Daniela Borali, Bob Falcão e Companhia ॐ

Meu intuito é mostrar o amor infinito que tenho pelos meus 14 gatos, 5 cachorros... E principalmente o quanto sonho com um mundo onde não exista mais nenhum animal abandonado!
IMPORTANTE: Meus animais não estão para adoção! Na verdade eles estão aqui comigo divulgando endereços, dicas e informações para que seus irmãos possam ter um destino feliz como o deles!!!

Que vocês consigam encontrar o verdadeiro amor através destes pequenos grandes deuses... É incognoscível!!!
(Daniela Borali)

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Como entrar no vegetarianismo / veganismo


A mudança de alimentação, por muito benéfica que seja, não convém ser radical. Deve ser progressiva, de modo que a adaptação do corpo seja gradual. É importante para um vegetariano/vegano que tenha uma opinião esclarecida sobre alimentação e as transformações que irão ocorrer.

Isto não significa que no caso de a transição ser brusca as consequências sejam gravíssimas ou inultrapassáveis. A maior parte das pessoas reage simplesmente expulsando toxinas, com sintomas como diarréia, dores de cabeça ou confusão mental. Em todo o caso, quando se muda de dieta (e, por consequência, de estilo de vida), há sempre muitos fatores em jogo. Designadamente:

Saúde

Esta é talvez a principal grandeza em jogo. Em poucas palavras, nós somos o que comemos, e o nosso organismo necessita de tempo de adaptação.

Embora esteja mais do que provado que o vegetarianismo é benéfico para a saúde, uma mudança radical pode trazer complicações.

É conveniente até acompanhamento médico. Claro que todo mundo já sabe que deve fazer exames regulares para evitar complicações futuras, mas quase ninguém os faz. Mas para alguém que tem preocupações de saúde e bem-estar um corte com a tradição fica sempre bem a este nível também.

Infelizmente mudar para uma dieta vegetariana implica, ainda, ir contra a cultura vigente. Ou seja, a maioria dos médicos ainda não são imparciais. E muitas vezes, por muito bem intencionados e profissionais que sejam não têm sequer conhecimentos mínimos para se pronunciarem acerca do Vegetarianismo/veganismo. O que se pode sugerir então é que se procure num médico que entenda um pouco, que peça eventualmente alguns exames de rotina para que se tenha a certeza que tudo está bem. Mas se encontrar um médico mais antigo e radical, não esqueça que o mais importante é sentir-se bem e pensar pela tua própria cabeça.

Pressões sociais

Uma das grandes dificuldades na disseminação do vegetarianismo/veganismo é, sem dúvida, a nossa resistência à mudança. Mesmo quando todas as evidências apontam num novo sentido, a tendência é muitas vezes continuarmos a fazer aquilo que sempre nos ensinaram.

Mas hoje, mais do que nunca, é sabido que o conhecimento, a informação, é de todas a melhor arma. Um vegetariano/vegano não tem de forçosamente ser, mas atualmente é importante que seja também, uma pessoa bem informada e segura da sua opção alimentar.

Dicas para uma transição sem sobressaltos:

1) Ler. Pesquisar. Explorar o assunto. Procurar informações em livros e na Internet. A informação deve ser a principal arma.

2) Refletir. Pensar a respeito dos animais. Pensar a respeito do seu corpo. Pensar sobre a Terra. Despir-se dos preconceitos e evitar ideias convencionais. Considerar o impacto das escolhas alimentares no mundo ao seu redor.

3) Conversar. Falar com vegetarianos. Falar com não-vegetarianos. Fazer perguntas. Comparar pontos de vista.

4) Cozinhar. Aprender a cozinhar pode ser muito interessante. Fazer um curso de cozinha vegetariana/vegana, ou comprar livros de culinária. Com isso pode-se ganhar independência na escolha da melhor alimentação. Quanto mais receitas vegetarianas/veganas uma pessoa sabe preparar, mais fácil é a adaptação a nova dieta.

5) Comer com calma. Transformar a refeição num momento especial. Uma mastigação cuidadosa, sem pressa, é muito importante para qualquer vegetariano/vegano. Desfrutar do prazer da mesa!

6) Prestar atenção. Tenta notar as necessidades do seu organismo. Não se recusar a dormir quando estiver cansado, nem a comer quando tiver fome. Procurar perceber se algum alimento produz mal estar ao organismo. Notar se algum alimento te faz sentir cansado, irritado, agitado, ou sonolento. Respeitar o seu corpo. Aprender a identificar as relações entre o que come e o seu comportamento.

7) Mudar de estilo. Tentar uma mudança no teu estilo de vida. Praticar um novo esporte, aprender dança ou uma terapia (como yoga) ao mesmo tempo que uma mudança alimentar, pode ser uma boa forma de quebrar velhos condicionamentos.

8) Preparar-se. Pois irá enfrentar alguma resistência dos amigos ou da tua família, então deve estar preparado para isso. Reuniões de família podem ser particularmente stressantes, especialmente se há “tradições alimentares”. Só é preciso ser firme, mas cortês, e confiar nas próprias capacidades e escolhas. Contatar alguém vegetariano pode ser um apoio valioso quando surgir alguma dúvida. Em todo o caso, é importante valorizar a sua identidade acima de tudo.

Lembre-se: Somos aquilo que comemos...

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